Todos os anos, não são necessários muitos esforços ou muitas pesquisas para notar que a educação é tratada pelos governantes como algo secundário. Prova disso é que o Brasil retira anualmente dos cofres públicos 45% do orçamento da união para pagar a dívida pública aos banqueiros e empresários, ou seja, garantir que os ricos sejam mais ricos a custa do povo, deixando menos de 5% de investimento nas áreas da educação, saúde, previdência social, transporte e etc.
Não o bastante, o ano de 2015, iniciou com o corte de verba de 7 bilhões da educação do orçamento federal e o governador Pezão, anunciou o corte de 2, 3 bilhões, destes 543 milhões da educação. Consequência disso é a precarização das condições de trabalho dos profissionais da educação, como plano de cargos e salários congelados, concursos fechados, péssimas condições de trabalho e até mesmo atraso no salário. A exemplo dos funcionários tercerizados da empresa Proll na rede FAETEC, que ficaram dois meses sem receber salários e que entraram em paralisação no 27 de fevereiro e que nessa manhã conquistaram na luta e muita pressão os salários atrasados. Além desse descaso enfrentamos aulas em contener, falta de laboratórios qualificados, de climatização, de bandejão, de assistência estudantil, de quadra poliesportiva e até mesmo com a falta de dinheiro para as escolas pagarem suas despesas com água, gás, telefone e energia.

Por isso a AERJ convoca a todos os estudantes para organizaram em suas escolas uma grande luta contra corte de verbas e por mais investimento na educação para os estudantes e trabalhadores!
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