Atualmente, o IFRJ encontra-se numa
situação deplorável no que diz respeito ao pagamento de bolsas. Desde a troca
de gestão da diretoria do IFRJ e da composição da reitoria, os atrasos (de dois
meses e até três meses para alguns) no pagamento destas tornaram-se frequentes.
Devido a isso, os monitores abraçaram a causa de todos os bolsistas: de iniciação
científica, auxílio permanência e dos próprios monitores. De uma maneira geral,
iniciaram uma mobilização para demonstrar a insatisfação geral com relação a
situação dos bolsistas. Sendo assim, após algumas reuniões e de não ser
observada mudança alguma, os monitores optaram por uma paralisação sem data
prevista para término.
Outro ponto
que os monitores reivindicam bastante é a reformulação do termo de compromisso,
termo esse que é assinado ao aluno ser aprovado na entrevista e ser chamado
para exercer a função de aluno monitor. Neste termo constam apenas obrigações
que os monitores devem cumprir, excluindo os direitos do aluno monitor,
deixando-os assim sem respaldo para cobrar algo no que diz respeito ao
pagamento das bolsas. Devido ao fato de não haverem direitos dos monitores
nesse termo, já foi ouvido por eles, que a bolsa é um agrado cedido pela realização
de uma atividade extra curricular.
Apesar de
muitas pessoas dependerem desse dinheiro da bolsa para se manterem no instituto
e isso ser de conhecimento da diretoria do IFRJ, nenhuma providência realmente
efetiva foi tomada para a resolução desse problema que afeta centenas de
alunos.
Sendo assim,
os monitores permanecem parados e reivindicando explicações e cobrando respeito
por parte da diretoria. Pois na dada circunstância o respeito é o que menos
existe no instituto.
Raphael Cabral
estudante do IFRJ
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