Na última sexta –feira, dia 6 de dezembro, ocorreu o 21° congresso da Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro – Ames Rio, na zona norte do Rio, na Escola Técnica Estadual Visconde de Mauá.Participaram do congresso cerca de 100 pessoas, desses 66 eram delegados. Sem duvida foi o menor congresso da história da entidade.
A Ames teve um papel importante na história, sendo ela a entidade fundadora da UBES, que organizou a luta pelo o petróleo é nosso, a luta contra a ditadura militar, pelas diretas Já!, no Fora Collor, na luta pelo passe livre e pela meia-entrada para os estudantes. Infelizmente o setor que dirige a entidade (ujs), jogou na lata de lixo toda essa história.
Hoje a ames tem cumprido um vergonhoso papel de ser a voz dos governantes dentro do Movimento Estudantil; de abaixar a cabeça diante dos leilões do petróleo, de defender investimentos públicos em instituições privadas de ensino como o Pronatec, além de que na cidade da copa, ou melhor, na cidade das “remoções”, a juventude carioca não terá nenhuma plenitude de seus direitos no acesso aos estádios.

Após uma longa construção do congresso, a direção executiva da Ames (ujs), no desespero de perder a entidade, quebrou todos os acordos, e passou por cima da democracia da entidade. A reunião com os grêmios que antecedeu o congresso, decidiu realiza-lo em uma escola da rede técnica estadual (FAETEC), tendo como ressalva de ser na Tijuca (centro político do movimento estudantil), e teria 8 debates. Em menos de 48 horas o congresso foi mudado as pressas para uma ETE, na zona norte do Rio (Marechal Hermes), o que impossibilitou participação dos delegados da zona sul, centro e tijuca. Além disso os 10 delegados eleitos no ETE República não puderam retirar crachá, pois a ujs alegava que a eleição não seria validada, o que era uma contradição pois a mesma passou para o congresso da UBES. O congresso iniciou as 15 horas e teve um debate e a plenária final.
Apesar de o congresso ter começado às 15 horas e tendo só um debate, a bancada organizada pelo
Prepara que Agora é Hora e a AERJ construíram plenárias e debates sobre a luta da juventude. Por fim os delegados do Prepara, tiveram uma importante vitória política de ganhar a Tesouraria da entidade.
No momento em que se debate a luta contra a entrega do direito da juventude com a restrição da meia-entrada e o monopólio da UBES, a juventude carioca cumprirá um papel decisivo e o Movimento Prepara Que Agora É Hora dentro da AMES vai dar nas mãos dos estudantes o controle e o acesso ao que a entidade receberá com esse processo de carteiras. Assim não passará um só 1 real que não seja para organizar a luta dos estudantes cariocas!
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