A Associação dos Estudantes
Secundaristas do Estado do Rio de Janeiro-AERJ, vem por meio desta, denunciar
as perseguições políticas que tem ocorrido no C. E Leopoldina da Silveira.
Primeiro com o professor de filosofia, Mauro Célio (suspenso e com corte de
salário) e agora com o professor de história, Carlos Alberto da Silva Costa.
Ambos estavam presente na manifestação organizada pelos estudantes, grêmio
estudantil e sindicato estadual dos profissionais de educação- SEPE. O ato era
uma organização dos estudantes e tinha como finalidade conseguir a climatização
para as salas de aula e fazer a denúncia da superlotação de salas e ausência de
professores (nas áreas de química,
filosofia,etc.)
Os professores apoiaram a luta dos estudantes
que já estavam organizados com outros colégios da região. O aluno Rafael
Cantuária, representante da AERJ em Bangu, e diretor do grêmio naquela época
esteve presente, podendo confirmar que a manifestação era de autoria dos
estudantes.
Com a suspensão do professor Mauro Célio, que
se deu no dia 07 de Março de 2012, organizamos junto com os estudantes e o
SEPE, duas manifestações na porta do colégio, nos dias 16 e 23 de Março, com o
intuito de pedir a volta do professor e denunciar a ausência de democracia no
colégio. Pois, diversos estudantes sofrem com a perseguição por parte da
direção, por tentarem atuar junto as organizações estudantis, o que é
autorizado pelo Art.53 do Estatuto da Criança e do Adolescente. No entanto, a direção
descumpre esse artigo.
Os professores são acusados de colocar a vida
dos estudantes em risco, pois os mesmos estavam fora do ambiente escolar no
horário de aula no dia do ato pela climatização. No entanto, isso acontece
todos os dias e não é fiscalizado pelos órgãos responsáveis. A entrada no
colégio acontece as 7:00 horas e entre 9:30 e 10:30 o portão do colégio fica
aberto para os estudantes saírem, pois não há professores suficientes e os
“tempos vagos” são freqüentes.
A AERJ como entidade representativa dos
estudantes, vem mais uma vez denunciar essas perseguições políticas, defender a
livre organização em entidades e grêmios estudantis e apontar que não aceita a
perseguição aos professores e estudantes.
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