
Diversas
denuncias foram feitas, entre elas, a falsa expectativa que foi muito
utilizada, de uma nova perspectiva para mulher com a chegada de uma
chefe de estado. Mesmo o governo brasileiro sendo dirigido por uma
mulher, vimos nos últimos 2 anos poucas políticas públicas que
beneficiassem a mulher, que diminuísse a violência doméstica , os
assédios morais nos locais de trabalho, os abusos sexuais, e que
garantisse o direito a creche para mulheres que tem filhos. E vimos que
até hoje não se tem uma posição definida sobre o aborto no país, mesmo
se tratando de uma questão de saúde pública, na qual dezenas de mulheres
que dependem do SUS morrem todos os anos vítimas de complicações.
A
atuação das mulheres tem aumentado nos mais diversos espaços. No
entanto, isso ainda não representa o quantitativo de mulheres do nosso
país que podem influir nas mais diversas áreas, entre elas a política.
Ainda há de fato muito preconceito e discriminação, prova disso é o fato
de muitas mulheres receberem 30% a menos que os homens em diversas
empresas.
Entendemos que a luta que deve ser travada para
avançar a consciência do povo e construir um modelo de sociedade mais
justa é a de que a mulher deve se equiparar ao homem, nas tarefas de
casa, nos salários, e na sua atuação como parte integrante da nossa
sociedade e não como um elemento inferior, como muitas vezes é colocado
pela mídia nas entrelinhas. Ou superior, como colocam alguns grupos
feministas.
O Movimento de mulheres Olga Benário convidou a
todas e a todos a participar dessa conferência que ocorrerá em São
Paulo, a AERJ entendendo o papel fundamental das mulheres, das jovens,
para melhor organizar a construção de um movimento estudantil forte e
combativo mandará sua representação para também estar colocando em pauta
o que sofrem hoje no nosso estado as jovens.
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