Os Colégios Estaduais Leopoldina
da Silveira e Bangu tornaram-se conhecidos pela mobilização no ano de 2011, nas
lutas pela climatização. Com o fim das manifestações pela climatização, começaram
as perseguições dentro dos colégios. No colégio Bangu, mais especificamente os
alunos que lideravam a passeata começaram a ser chamados na sala da direção e
segundo depoimento de um dos alunos, houve até proibição de entrar em seu
próprio colégio.
No C.E. Leopoldina além da
perseguição política que vem sendo sofrida pelo professor, ainda sofrem os
estudantes, que praticamente todos os dias são abordados pela direção, pelos
corredores, numa tentativa de convencê-los a deixar de reivindicar seus
direitos. Mais de 6 alunos já foram abordados, eles são indagados, e lhes é
dito que para o bem deles é melhor não interferirem, o que pode ser considerado
como intimidação.
Como se não bastasse todas as
arbitrariedades que vem acontecendo no colégio, nessa, a direção do Colégio
Leopoldina da Silveira, tentou intimidar uma representante da AERJ, afirmando
que o panfleto que circulou na passeata continha uma calúnia, e que os mesmos
seriam processados. Afirmou ainda mais, que levaria até as últimas consequências.
O que ela quis dizer com isso? Sabemos
que o quadro atual da política interna do colégio, entre direção e alunos é
praticamente ditatorial, não há espaço para qualquer forma de livre
manifestação de posicionamento. Só são permitidas opiniões iguais e
pré-estabelecidas, as diferentes são processadas, suspensas, advertidas e quem
sabe até exiladas.
Por esse motivo
a AERJ vem demonstrar seu repúdio a qualquer forma de privar os estudantes de
lutarem por melhores condições na educação. E denunciar a repressão que vem sendo
feita contra o movimento estudantil na zona oeste do Rio de Janeiro, através de
atitudes que visam intimidar, reprimir, coagir aqueles que verdadeiramente
estão a serviço da luta por uma escola pública de qualidade e democrática.
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