O Colégio Estadual Júlia Kubitschek foi palco de debate O Petróleo Tem que Ser Nosso, no dia 24 de março. A atividade contou com a presença de mais de estudantes e 4 professoras. Em campanha contra os leilões do ouro negro brasileiro, a AERJ realizará mais de 50 debates com o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro até julho.
A mesa foi composta por Emanuel Cancella, diretor do Sindipetro-RJ, pelo petroleiro do Norte Fluminense Diego Ramos, e as coordenadoras da Associação dos Estudantes Secundaristas do Estado do Rio de Janeiro Josiane e Letícia Martins. Na abertura do evento foi exibido o filme “O Petróleo Tem que Ser Nosso – Última Fronteira”. Sob fortes aplausos, Emanuel Cancella iniciou dizendo que sua intenção era estabelecer um processo permanente de debate sobre o petróleo entre os estudantes. O petroleiro citou as guerras atuais no Iraque, Afeganistão, Líbia e as rebeliões no mundo árabe, enfatizando que “todas têm como pano de fundo o petróleo”.
A estudante Letícia destacou a relação com a Petrobrás: “ Ela é nossa e deve servir para atender nossos interesses.” Josiana reforçou que temos que tomar como exemplo o povo da Tunísia. “O Instituto Padre Severino tem mais jovens nas celas de que a maioria das salas de aula. Isso é inaceitável”, questiona. Diego Ramos, membro do Movimento Luta de Classes, é petroleiro da bacia de Campos e focou sua fala na importância da mobilização. Citou a luta contra a ditadura, pelas diretas, do fora Collor e encerrou cantando uma música do Renato Russo, em coro com os alunos.
As professoras que assistiram ao debate também participaram com valorosas contribuições. “Nós não valorizamos o que é nosso, enquanto formos ignorantes seremos presas fáceis” provocou a professora Lúcia Mattos, que ainda citou o poema Diamante Negro do livro do concurso de Texto e Imagem da campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso. A professora Dayse, militante de movimentos ambientais, falou da exploração dos professores e pediu apoio dos alunos para uma mobilização em defesa da educação marcada para 31 de março.
O Sindipetro-RJ e a AERJ distribuiram cartilhas, livros e filmes, entre outros materiais da campanha.
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